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FAQ

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O que é Preservação de Madeiras?

Preservação de Madeiras é a adoção de técnicas que têm por objetivo estender ao máximo a vida útil da madeira em uso.

Como se pode preservar madeiras?

A escolha do produto e do processo depende do tipo de madeira e da condição de utilização da mesma (vide NBR 7190 – Classes de Risco). Simples detalhes construtivos podem ser suficientes para evitar a deterioração, assim como, pode haver a necessidade de tratamentos mais elaborados para fazer com que a madeira dure mais.

Por que tratar a madeira?

A madeira em uso pode estar sujeita ao ataque de vários agentes deterioradores destacando-se os agentes químicos físicos e biológicos. De maior importância econômica estão os agentes físicos e biológicos.

• Agentes físicos: representado principalmente pela ação combinada dos raios ultravioletas (UV) e a umidade, causando deterioração superficial da madeira, conhecida por intemperismo ou Weathering. A madeira atacada torna-se rugosa com micro-fissuras e levantamento da grã. A superfície torna-se acinzentada comprometendo o seu aspecto e facilitando a instalação de fungos apodrecedores. 

• Agentes biológicos: são os mais importantes em termos econômicos. Existem os grupos dos fungos, insetos e perfuradores marinhos.

a. fungos: no grupo dos fungos existem os superficiais causadores de bolores e manchas e o grupo dos fungos apodrecedores. Os fungos causadoras de bolores e manchas não afetam a estrutura celular das madeiras. Alimentam-se de substâncias depositadas no lúmen das células e, no caso dos manchadores, causam danos irreversíveis (mancha azul ou blue-stain). No grupo dos fungos apodrecedores já ocorre a deterioração das paredes celulares. Existem os fungos de podridão mole, parda e branca, cada qual apresentando características peculiares quanto ao aspecto e modo de ação.

b. insetos: vários grupos de insetos utilizam a madeira como fonte de alimento. Os principais deles são: as brocas (Coleoptera) e os cupins (Isoptera). As brocas são insetos não sociais apresentando em geral a fase larval e adulta. É durante a fase larval que se alimenta da madeira podendo causar grandes prejuízos. São 5 principais grupos de famílias que apresentam gêneros e espécies que podem atacar madeiras: Cerambycidae, Scolytidae / Platypodidae, Bostrychidae / Lyctidae e Anobiidae. O ataque desse tipo de inseto é dependente do tipo de madeira e do teor de umidade das mesmas. Os cupins são insetos sociais que, em termos práticos, podem ser divididos em 2 grupos: cupins-de-madeira-seca e cupins subterrâneos. Os primeiros formam suas colônias, com alguns milhares de indivíduos, dentro de peças de madeira susceptíveis a esse tipo de ataque. Vivem exclusivamente dentro da madeira e vão cavando galerias. São organizados em castas representadas pelos reprodutores, operários e soldados. Já os cupins subterrâneos desenvolvem suas colônias sobre o solo, e até mesmo sobre árvores, paredes estruturas de telhado, etc, sempre dependentes do solo. Uma colônia pode apresentar milhões de indivíduos divididos em castas (reprodutores, soldados e alados) e os prejuízos causados são enormes. Ambos os grupos apresentam indivíduos alados (com asas) que são reprodutores que em determinada época do ano são liberados das colônias para formarem casais e desenvolverem novas colônias. São conhecidos popularmente como “siriris” ou “aleluias” que se concentram em pontos de luz em geral na primavera, no início de noites quentes após chuvas. Informações adicionais sobre o controle destes insetos podem ser acessadas no site: www.aprag.or.br

c. perfuradores marinhos: os perfuradores marinhos causam muitos prejuízos à embarcações e estruturas construídas em madeira na faixa costeira. Existem crustáceos e moluscos que causam prejuízos significativos. Dentre os crustáceos destacam-se os gêneros Limnoria e Sphaeroma. Dentre os moluscos, inquestionavelmente, as famílias Pholadinae e Teredinidae são as mais significativas. Teredinideos são os mais importantes economicamente entre todas as famílias de moluscos. Várias espécies são cosmopolitas causando grandes prejuízos à embarcações e construções em ambiente marinho.

Quais os benefícios da preservação de madeiras?

A ABPM estimula a utilização da madeira de reflorestamento, (eucalipto ou pinus) que é um recurso natural renovável de ciclo curto, sempre disponível, de baixo custo e tecnologicamente adequada para as mais diversas finalidades, como postes, dormentes, mourões e peças para construção. A utilização de madeiras nativas é também recomendada, por ser permitido o aproveitamento do alburno das toras, contudo, desde que colhidas em áreas de projetos de manejo sustentado.

Quais os processos mais usuais para se tratar a madeira?

A madeira pode ser tratada através de processos não industriais e industriais.

• processos não industriais: todo o processo que não envolve a utilização de equipamentos industriais, como moto bombas, vasos de pressão, etc para fazer com que o produto preservativo seja introduzido na madeira. Como exemplo, imersão simples, pulverização, injeção, aditivação de preservativos à cola de painéis, aplicação de pastas e bastonetes difusíveis, entre outros.

• processos industriais: são realizados nas chamadas Usinas de Preservação de Madeira (UPMs) que são unidades industriais dotadas de autoclaves, bombas de vácuo e de pressão, podendo ter fontes de calor, dependendo do tipo de produto utilizado, com sistemas de controle, vagonetas, tanques, áreas de proteção ambiental, pátios de secagem e preparação, e estruturas de movimentação de cargas.

Existem diferentes processos de tratamento sob pressão em autoclave?

Sim. O processo adotado quase que com exclusividade no Brasil é o de célula cheia que, dependendo da natureza do produto químico utilizado, pode ser denominado como Processo Bethell ou Processo Burnett. O primeiro é quando o preservativo é utilizado à quente e o segundo quando é utilizado à temperatura ambiente.

Quais as fases principais do processo de tratamento industrial da madeira?

a) carregamento: a madeira seca é carregada na autoclave.

b) vácuo inicial: de 600 a 650 mmHg durante um tempo que pode variar de 15 a 30 minutos conforme a permeabilidade da madeira.

c) transferência do preservativo: é realizada aproveitando-se o vácuo existente no interior da autoclave. Pode ser completada, se necessário, com o auxílio de uma bomba de transferência. Ao final desta etapa a autoclave deverá estar completamente cheia com a solução preservativa.

d) pressão: com a autoclave cheia a bomba de pressão é acionada até que seja atingida a pressão máxima que varia entre 10 Kgf/cm2 a 12 Kgf/cm2. O tempo de pressão é determinado pela permeabilidade da madeira que compõe a carga e pelas suas dimensões. Em geral, peças de eucalipto requerem um tempo de pressão que varia entre 01h30 e 02h00.

e) transferência: ao final da fase de pressão, a mesma é liberada e o volume de solução não absorvida pela carga de madeira é retornado ao tanque de trabalho.

f) vácuo final: tem como finalidade a redução do excesso de preservativo sobre a superfície da madeira, eliminando-se, assim, desperdícios e contribuindo com maior proteção ambiental. O tempo varia em função da permeabilidade e dimensões das peças de madeira, em geral de 15 a 30 minutos são suficientes.

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